quinta-feira, 10 de novembro de 2011



Ele nunca soube o nome dela. Apenas que tinha uma cizatriz no queixo e que quando a viu chegar as pernas bambearam. Mas jamais vai esquecer da paisagem que ela pintava em seu peito. As lembranças eram força potente e avassaladora, se impunham sobre o agora.

E essa saudade ia ficar imprimida para sempre nos vãos de sua história.

(Sobre lembrar do que me emociona. "A moça da cicatriz no queixo", Eduardo Galeano.)

Nenhum comentário: