Remexendo meus papéis e minha memória, eis que encontro uma
folha manchada e escrita à lápis, oriunda de um tempo de mim que nem sei...
Nasci para sentir saudade
Está tudo guardado aqui e nada pesa
De sol a sol pressinto a aurora de meus sonhos
Florescerem na vida em canções e desapegos
Solto o instante
Deixo-o percorrer nas superfícies e nos adentros e no que em
mim não me pertence
E recordo que nada me pertence
Pertenço eu a tudo que vibra
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