Aquela moça preta e imponente repousa na frente das horas,
Como se quisesse me fazer esquecê-las
Como se o prazer lhe somasse a eternidade
Como se o universo fosse essa lua de muitas fases que rebate
luz ciclicamente
Essa casa branca que de noite fica amarela me seduz
sutilmente
Meu fiel escudeiro se chama Jazz
Minha poesia pulsa amiga
Bate a minha porta querendo me beijar com força
Eu como boa navegante permito-me uma deriva extensa por mim
mesma.
Uma música cabalística soa como se me trouxesse de presente
aquele passado doce
É como se esse passado encaminhasse meu passar
Meus passos transbordam
Me levam logo ali
Espírito livre.
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